A fascite plantar é uma das principais causas de dor na região do pé.
A fáscia plantar é uma banda espessa e forte, que se estende da parte inferior do osso do calcanhar (calcâneo) até aos dedos dos pés, comportando-se como um prolongamento do tendão de Aquiles.
É pouco elástica e desempenha um papel importante na manutenção do arco do pé, durante a marcha, e na absorção de impactos.
A fascite plantar define-se por uma retração dolorosa da fáscia plantar com aumento da sua curvatura.
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Entre os principais sintomas, podemos destacar as dores na planta do pé (dor tipo facada ou ardor). Essas dores são mais comuns:
– Nas primeiras horas do dia, durante os primeiros passos;
– Após ficar em pé por muito tempo;
– Subir escadas;
– Atividades físicas intensas;
– Inchaço, tensão e vermelhidão nos pés.
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A fascite plantar não tem necessariamente apenas uma causa. Vários fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver esta condição. Entre eles incluem-se:
– Idade (mais frequente entre os 40 e 60 anos);
– Exercícios como corrida, com impacto repetido;
– Excesso de peso, obesidade ou gravidez;
– Secundária a doenças inflamatórias sistémicas;
– Estar em pé por longos períodos, muitas vezes com sapatos de salto alto.
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Existem ainda factores intrínsecos que favorecem o aparecimento deste tipo de patologia:
– Equilíbrio entre a pronação-supinação do pé;
– Rotação interna da anca;
– Desequilíbrio da musculatura posterior da coxa;
– Dismetria dos membros inferiores.
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A Osteopatia pode auxiliar no tratamento da fascite⠀plantar por dispor de técnicas que visam restabelecer a mobilidade articular, diminuir o espasmo muscular, melhorar a postura do paciente pela intervenção nos captores posturais e por intervir na cadeia lesional, que levou a fáscia plantar à lesão.
Daniela Almeida
Osteopata