Quando falamos da alegria, tristeza, medo, surpresa, nojo, entre outras, já todos sabemos que nos referimos a vários tipos de emoções. Explicar todas as emoções que existem, pode levar a alguma reflexão e pesquisas concretas.
Devemos assim, considerar três aspetos: o que nos leva a ter ou estimula determinada emoção; o modo como o nosso corpo e a nossa mente respondem, ou seja, o tipo de reação emocional; e a forma como cada pessoa exprime física e psicologicamente uma determinada vivência emocional.
Segundo a investigação, alguns psicólogos defendem que o mundo das emoções envolve realmente três áreas: a estimulação, a expressão e a experiência.
A determinada altura da vida, todos nós já experimentámos sentimentos fortes, acompanhados de experiências muito positivas ou muito negativas. Por exemplo, a alegria e satisfação de alcançar o emprego tão desejado ou de estar apaixonado; a tristeza pela morte de alguém; ou a angústia de ter magoado alguém sem querer.
É assim muito importante distinguir as emoções umas das outras, identificá-las e aceitar que, mesmo as emoções desagradáveis são normais e necessárias. Por exemplo, é o medo de sofrermos um acidente que nos impede de atravessar a estrada sem adotarmos todos os cuidados para o fazer em segurança. Ao compreender as nossas emoções, permite-nos preparar para a ação, adequar o nosso comportamento à situação e autorregular/gerir, potenciando uma interação social positiva.
Vivamos, portanto, as nossas emoções, plenamente, compreendendo-as, aceitando-as e ajustando-as às nossas vivências e realidades. Assim, estaremos garantidamente a contribuir para o nosso bem-estar físico e mental.
Em qualquer altura, podemos procurar um Psicólogo para nos ajudar neste processo que, por vezes, pode revelar-se mais desafiante, exigente e delicado.
Joana Tavares, psicóloga clínica