Somos constantemente abalroados pelos meios de comunicação com notícias (praticamente ao minuto) dos grandes desastres e catástrofes do momento. Os já dois anos de pandemia, cheias, tempestades, secas e guerras têm sido uma constante nas nossas vidas. Mesmo que, por vontade própria, deixemos de ver o noticiário da noite quando chegamos a casa depois de um longo dia de trabalho, logo somos confrontados pelas explicações e opiniões dos colegas de trabalho, familiares e amigos, quer pessoalmente, quer através das redes sociais e até mesmo através daqueles anúncios que não pedimos para ver, mas que aparecem quando a única coisa que pretendíamos era encontrar uma nova receita para o jantar.
A realidade é que muito se fala no impacto dos últimos anos na nossa saúde mental, e isto quer ao nível das rotinas, vivências e pessoas que perdemos, quer no que se refere ao impacto que o teletrabalho e a telescola tiveram em muitos de nós.
Importa referir que, juntando todos estes fatores, somos inquestionavelmente vítimas (indiretas) impacto da informação constante e do FOMO (fear of missing out) que tão bem a sociedade se tem esforçado para, de forma dissimulada, nos incutir.
Neste sentido, centenas de pessoas (jovens, crianças, adultos e idosos) têm apresentado sintomas de ansiedade, depressão, esgotamento e até mesmo stress pós-traumático.
Procure um profissional de saúde mental se considera precisar de ajuda especializada com técnicas e métodos científicos idóneos a permitir uma sã gestão das suas emoções, dos sintomas e consequências e, desta forma, voltar a viver a sua vida com a maior qualidade possível.
Ana Catarina Correia
Psicóloga Clínica – Viseu