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A Terapia Focada na Compaixão (TFC)

A TFC baseia-se numa premissa basilar: A vida é difícil, gera sofrimento, é dura. Ou seja, o sofrimento faz parte da vida. Não há volta a dar. Ainda assim, fazemos o melhor que podemos.

  • Em primeiro lugar, é necessário perceber que a TFC se baseia nos modelos evolucionários. Isto quer dizer que enquanto espécie, de forma a garantir a sobrevivência, temos de ter mecanismos eficazes para detetar ameaças, bem como estratégias para lidar com elas (e.g., luta, fuga, imobilização).
  • Ao mesmo tempo, e com igual importância, temos de ser capazes de identificar o que é seguro.

De forma a sobreviver, os animais precisam destas competências e os humanos não são exceção. Assim, podemos dizer que o nosso cérebro foi desenhado para sobreviver. Evoluiu para detetar rapidamente ameaças e aplicar estratégias defensivas que nos ajudam a lidar com os desafios inerentes ao viver. Chamamos a isto o Sistema de “ameaça/defesa”. Não o escolhemos, simplesmente o temos. A questão é que muitas vezes ficamos encurralados em estratégias defensivas e a sobre ativação deste sistema conduz a dificuldades na nossa saúde mental.

Na TFC, somos convidados a perceber a importância das relações de proximidade e ligação aos outros. De facto, há muitas formas de sobreviver. Enquanto uns apostam na quantidade (e.g., peixes e repteis), os seres humanos investem na qualidade do cuidado parental prestado aos seus (poucos) filhos. Apostamos num ambiente seguro:

  • O ser humano não sobrevive sozinho. Necessita do cuidado das figuras de vinculação e estas relações, ensinam a criança a ser capaz de se regular emocionalmente.

Desta forma, torna-se claro que não sobrevivemos se só soubermos detetar e responder a ameaças (Sistema de ameaça/defesa). Precisamos de outros sistemas. Por um lado, temos de ser capazes de procurar recursos como abrigo, comida, aliados (Sistema de procura de recursos). Por outro, temos de ser capazes de nos ligar aos outros, de reconhecer pistas de segurança. Este, o Sistema de tranquilização e de bem-estar, permite-nos aproximar dos outros. Permite-nos estar regulados emocionalmente, uma vez que equilibra a ativação dos outros Sistemas. Quando estamos no Sistema de tranquilização, não fugimos de nada nem procuramos recursos. Estamos em paz.

  • No entanto, não nos construímos sozinhos e as nossas circunstâncias de vida e experiências precoces influenciam a ativação destes sistemas. Se nos sentimos amados, cuidados e compreendidos, o sistema de tranquilização é nutrido e a compaixão, desenvolvida.
  • Se nos sentimos criticados, julgados, abusados, o sistema de ameaça/defesa é alimentado. Com ele, sentimentos de vergonha e inferioridade podem aparecer. Forma-se dentro de nós uma voz auto-crítica, que é insensível ao nosso sofrimento, que é intolerante perante os erros.

Ora, o antídoto do auto-criticismo é a COMPAIXÃO. A compaixão, é a sensibilidade ao sofrimento do eu e do outro, aliada a um comprometimento profundo e genuíno para o tentar prevenir ou aliviar. É a isto que nos propomos na TFC. É através do treino da mente compassiva que conseguimos estimular o sistema de tranquilização, de paz e de ligação aos outros. É com a estimulação deste sistema que atingimos uma regulação emocional eficaz.

Em resumo, a TFC ajuda-nos a compreender que o nosso cérebro é complicado e que a nossa história e circunstâncias de vida têm implicações profundas no nosso desenvolvimento. Estamos todos no mesmo barco, com um cérebro que não escolhemos. Com emoções que não escolhemos. No entanto, temos de desenvolver a coragem necessária para lidar com isto.

Não temos culpa. Mas temos responsabilidade.

Rúben Sousa, Psicólogo Clínico
Doutorado em Psicologia Clínica

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